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Em 2 de Dezembro de 1982, a General Motors Acceptance Corporation (GMAC), uma subsidiária da General Motors, emitiu alguns títulos para venda ao público. De acordo com os termos da operação, a GMAC comprometia-se a pagar ao portador desses títulos $10.000 em 1º de Dezembro de 2012, mas os investidores não receberiam nada até lá. Os investidores pagaram GMAC $500 por cada um destes títulos, assim eles deram $500 em 2 de Dezembro de 1982, com a promessa de receberem um pagamento de $10.000 após 30 anos.
Pagar hoje $500 em troca de receber $10.000 após 30 anos é um bom negócio?
Tais títulos, pelos quais você paga alguma quantia hoje para receber em troca uma quantia prometida numa data futura, estão entre os tipos mais simples possíveis.
Do lado positivo, você tem um retorno de $20 para cada $1 que você aplicou. Isto provavelmente soa bem, mas, do lado negativo, você terá que esperar 30 anos para recebê-lo. O que você precisa saber é como analisar este trade-off; esta matéria dará a você as ferramentas necessárias, para esta análise.
Em negócios e em finanças pessoais, não há provavelmente nenhum conceito com mais poder, ou aplicações, que o valor do dinheiro no tempo. Veja o exemplo: se você depositar 240 parcelas (20 anos) no valor de R$ 363,00 reais todo mês em uma aplicação que remunera 1,6% de juros ao mês, você acumulará um capital de, aproximadamente R$1.000.000,00 (um milhão de reais), isto significa que daria para você retirar (mantendo a mesma taxa de juros), nos próximos 8,5 anos ou seja 102 parcelas de R$20.000,00. Não estamos dando nenhum plano para tornar o mundo rico, mas mostrando efetivamente o poder do valor do dinheiro no tempo.
O valor do dinheiro no tempo não é certamente um conceito novo. Benjamim Franklin teve um entendimento bom de como ele funciona quando deixou para cada uma das cidades, Boston e Filadélfia nos U.S.A, a importância de $1.000. Com o seu presente, deixou instruções de que as cidades emprestassem o