Marketing
O conceito acadêmico de Marketing ensina que são necessários esforços organizados para levar uma compreensão do ambiente externo (sociedade, economia e cliente) para o interior da organização. Mas na prática isso nunca funcionou realmente.
O marketing tem sido utilizado como auxílio às vendas, preocupa-se em fazer o cliente comprar um produto criado quando na verdade deveria criar algo que seja do interesse do cliente.
Na visão do autor do artigo marketing é o que se deve fazer para que seu produto seja vendido hoje inovação é o que garante que ele continuará a ser vendido no futuro.
A matéria prima do marketing é a mente humana, o ser humano adora o supérfluo, e a tecnologia é a produção do supérfluo, isso significa dizer que é o produto que cria a necessidade e não a necessidade que cria o produto como deveria ser.
O que se aprendeu na prática desde o início da inovação tecnológica é que não se deve perguntar ao cliente o que ele quer porque ele não sabe, e como você também não sabe, faça o que acha que deve ser feito e fique atento a resposta que esse produto vai ter. Modifique-o se necessário, ou seja, aprenda com o cliente.
Essa é a visão do marketing para o futuro, não há como separar a empresa do mercado (cliente). A empresa deve aprender e projetar o produto junto com o cliente, aperfeiçoando-o a medida que ambas aprendem. Desejos e necessidades aparecem durante o processo, não são pré- definidos.
Outra regra do futuro do marketing que já chegou é o fim do foco no produto, hoje o que tem importância não o aparelho de celular nem o comutador, mas sim, a conexão as outras redes que esses produtos oferecem.
Em marketing é muito mais importante ser o primeiro do que ser o melhor, e é muito mais importante ser o primeiro a ocupar a mente do que o primeiro a entrar no mercado.
A mentalidade da era industrial baseia-se na lógica de que o escasso é que tem valor, ou seja, quanto mais você usa menos resta para ser usado.