Marketing - kodak
A companhia que esteve no olho do furacão de uma revolução tecnológica teve que repensar o seu negócio e agora faz o seu maior investimento no Brasil para promover seus produtos no país. Uma promoção incentivará a compra dos filmes analógicos e uma campanha publicitária tentará convencer o brasileiro a imprimir suas fotos digitais. No Brasil, a empresa diz que nunca perdeu dinheiro. Desde os anos 2000, porém, a Kodak viu o seu principal produto ficar para trás e perder participação no mercado. Desde então, o mundo passou a tirar fotos digitais. Comprar filmes e revelá-los era coisa do passado. E a companhia demorou a perceber isso. Somente em 2003 preparou um plano de reestruturação que só ficou pronto em 2007. “Ao observar o que aconteceria no mercado, realmente a empresa percebeu que perdeu o timing do mercado”, afirma Márcio Daniel, Gerente de Marketing da Kodak Brasileira, em entrevista ao Mundo do Marketing. “Mas estávamos preparando a empresa para um novo cenário”, completa. O próximo passo, então, era desenvolver novas idéias. Mundialmente, a empresa passou a concorrer no desenvolvimento de máquinas digitais, vendeu empresas e passou a apostar no mercado de impressão de fotografias.
Classes Econômicas
Agora, o foco é digital e no estudo do comportamento do consumidor para oferecer os produtos certos a cada momento de compra. Segundo o Instituto GFK, a marca é líder de mercado no Brasil. Por aqui, as classes A e B são os principais públicos das máquinas digitais, a classe C tem como objeto de desejo e a classe D começa a entrar no mundo da fotografia ainda pelo caminho analógico. Por isso, o flash tem que ir a todos.
Plano de ação
Mas não será uma missão fácil. Mesmo com aproximadamente 10 milhões de pessoas com câmeras digitais, mais 30 milhões com celulares com captura de imagens e 600 fotos armazenadas em média por cada pessoa por ano, apenas 15% são reveladas. Nos Estados Unidos, esta média é de 25%.
Para isso, a marca