Marketing esportivo
A crescente escolha das empresas pelo esporte como seu ‘negócio’ tem crescido constantemente em busca de um ‘novo esporte’, que esteja mais ajustado aos anseios da nossa sociedade que está sempre em mudança. O marketing esportivo surgiu para ficar e se tornar uma ferramenta estratégica e poderosa de marketing. A visão míope dos clubes brasileiros de que o marketing esportivo é somente uma tendência ficou de lado e agora é visto como uma obrigação. As principais equipes esportivas vêem nesse departamento uma forma de melhorar sua administração ao mesmo tempo em que se aumenta a geração de receita. Ao definirmos o marketing esportivo, é possível observar que tal definição se baseia nos mesmos princípios do conceito de marketing, logo, pode-se dizer que o marketing esportivo ‘é a aplicação específica dos princípios e processos de marketing aos produtos esportivos e ao marketing de produtos não-esportivos por meio de associação com o esporte’ (SHANK, 2002 apud SUMMERS; MORGAN, 2008, p. 6). O setor do marketing esportivo vem crescendo ano após ano no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pela FGV no ano de 2002, a indústria do esporte, emprega mais de trezentas mil pessoas no Brasil, movimenta R$25 bilhões por ano e, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) da economia brasileira tem um crescimento estimado em 3,94% para 2011 o marketing esportivo registra um crescimento de 12,34% ao ano. Na Europa, estima-se que de 1,5 milhões a 2 milhões de pessoas trabalhem na indústria esportiva, com o esporte respondendo por 1,61% dos empregos apenas na Grã-Bretanha. Quanto às receitas relacionadas, vestuários e equipamentos esportivos respondem por mais 60.000 empregos na União Européia (EU Report of Sports em Employmente, 1999). Na Alemanha, o esporte responde por 1,4% dos PIB, enquanto que, no Reino Unido, o percentual é de 1,6%. Estima-se que a indústria esportiva seja responsável por 3% do comércio mundial e que a Europa responda por 36% dessa