Marketing Em Organiza Es Sem Fins Lucrativos
As mudanças das condições ambientais levaram a sociedade civil a assumir diretamente algumas atividades que eram típicas dos governos. Esse fenômeno começou a ser relacionado, na década de 1990, no Brasil, com o conceito de Terceiro Setor, termo traduzido do vocabulário sociológico corrente nos Estados Unidos da América (FERNANDES, 2000). Segundo Teixeira (2002), as organizações sem fins lucrativos adquiriram, ao longo da desta década, grande visibilidade no cenário brasileiro, que foi acompanhada pela multiplicação e pela diversificação dessas entidades.
Sob a perspectiva da gestão eficiente e eficaz dos recursos e dentro de um contexto de estabilidade econômica, as organizações sem fins lucrativos estão sujeitas aos processos administrativos e ao convívio num espaço muitas vezes competitivo por recursos para terem condições de atender às demandas de interesse da sociedade (DRUCKER, 1994, TENÓRIO, 2002)
2 Tema, problema e delimitação do tema
2.1. O marketing em organizações sem fins lucrativos
A palavra marketing deriva do latim “mercare”, termo que se referia ao ato de comercializar produtos na Roma Antiga. Foi nos Estados Unidos, somente na década de 40 que a prática do marketing despontou, em razão da necessidade de esforço adicional para incrementar as vendas. Anteriormente, esse esforço era desnecessário, pois só era fabricado e disponibilizado aquilo que seria consumido, a equação de oferta era a mesma de demanda.
O marketing é relativamente novo, para que os consumidores sintam o desejo de consumir além da sua necessidade para sobrevivência, que traduz o meio em que nos encontramos hoje: o do consumismo.
Em meio à procura de bens de consumo que satisfaçam nossos desejos, surge também a necessidade de arrecadar simpatizantes e apoiadores das organizações sem fins lucrativos.
3 Justificativa
O marketing para causas sociais não surgiu tão recentemente, mas a pouco tempo ela ganhou destaque. Uma carta enviada pela Austin Motor