MARIANA MONICA FORT
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO
ALUNA: MARIANA LUIZA DAMAS DE OLIVEIRA
PROFESSORA: MONICA FORT
“O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO
DA TELEVISÃO NO BRASIL”
Devido ao grande poder que a mídia tem, o jornalista deve sim, contribuir com o processo de democratização da televisão no Brasil, pois ela não pode estar somente a serviço de uma minoria detentora do poder, mas sim, a serviço de toda a sociedade. A democratização da comunicação não pode ser uma forma de banalizar a mídia, deve antes, aproximá-la da sociedade, garantindo-lhe o desempenho de sua função social.
Na prática, esses princípios não são obedecidos. A função social dos meios de comunicação, que deveriam, por exemplo, oferecer educação, cultura e informação à população é substituída pela noção do entretenimento e do comércio. Isso é grave na medida em que a televisão ocupa um espaço de informação que a leitura de livros, jornais e revistas não conseguem alcançar, devido às condições econômicas e de nível de escolaridade da população brasileira.
Em um país que padece às conseqüências de um subdesenvolvimento econômico e de uma pesada concentração de renda, seria razoável que o sistema de comunicação social exercesse também uma função educativa, alfabetizando literalmente a população ou pelo menos cumprindo com o papel de informar adequadamente.
As redes de televisão apóiam partidariamente candidatos de seu interesse ou sonegam informações. Exemplos são vários, que vão desde a eleição de Collor até a recusa sistemática da Rede Globo em anunciar como fato o movimento das Diretas Já, em 1984. O empresário Roberto Marinho, dono da Rede Globo, acumulava um poder tão centralizado quando vivo, que era considerado ironicamente o quarto poder da nação (quando não o primeiro).
O sistema de comunicação social, tal como ele se apresenta hoje, é resultado de transformações sociais, políticas, econômicas e do seu próprio desenvolvimento tecnológico, que imprimiram