Maria martins
MARIA MARTINS
Maria de Lourdes Faria Alves nascida em 7 de agosto de 1894, em Campanha Minas Gerais, filha de João Luís Alves e Fernandina de Faria. Torna-se Maria Martins após seu casamento com o embaixador Carlos Martins em 1926 passa a ser embaixatriz e inicia sua carreira como escultura. Suas primeiras obras são elaboradas em madeira como “Cristo” de 1941 e outros em terracota como “Despertar” também de 1941. Neste mesmo ano inaugura sua primeira exposição individual intitulada Maria, com o desenho do catálogo feito por Cândido Portinari, com 18 esculturas em madeira, terracota e bronze em Washington na Corcoran Gallery. No ano de 1942 começa a aperfeiçoar a técnica de fundição em bronze e inaugura outra exposição na Vallentine Gallery em Nova York, com 21 esculturas no total, incluso esculturas expostas no ano anterior na Corcoran Gallery. Após a data de 1941 há uma mudança nas obras de Maria, ela passa a um abstracionismo das formas, cria esculturas maiores utilizando o bronze como matéria, seu tema de inspiração para criação das obras são derivados de experiências pessoais e folclore brasileiro. Foi uma personagem importante e de grande influência no campo das artes para o Brasil por seu contato com grandes artistas como Duchamp, Mondrian, Ozenfant, Max Ernest, entre outros. Ajudou Yolanda Penteado na elaboração da Bienal em São Paulo com inauguração em 1951. Maria também auxiliava na seleção de obras do MAM RJ. Sua arte não era bem reconhecida no Brasil, e foi bastante criticada em suas exposições, e por vezes não levavam a sério o seu trabalho, julgavam que era um passatempo nos seus momentos de lazer de embaixatriz, no entanto, no exterior Maria sempre foi prestigiada por suas esculturas, onde apresentou a maior parte de suas exposições. Suas principais obras são: “O Oitavo véu” de 1949,