Marekting Na Base Da Piramide
Marcus Wilcox Hemais
Leticia Moreira Casoltti
Everardo Pereira Guimarães da Rocha
Neste presente artigo, o assunto volta a tratar do consumismo na base da pirâmide. Os autores voltam a criticar os padrões de classificação das classes sócias, argumentando a falta de eficiência da classificação e os padrões duvidosos para a mesma. Na introdução, os autores também comentam sobre as teorias prahaladianas e as “não prahaladianas”, usando dois termos novos aos nossos ouvidos: hedonismo e moralismo.
Há 4 categorias de discursos existentes sobre o consumo identificada pelo autor: hedonista, moralista, naturalista e utilitarista. No entanto os autores se focam em apenas 2, oe extremos, hedonista e moralista. O hedonista é o discurso baseado em que a falta de bens matérias, o pouco acesso ao consumo faz com que a classe da base da pirâmide não saia da pobreza, e possuam sentimentos de sofrimento, tristeza por causa da falta de bens materiais, que atenuariam tais sentimentos. Resumindo a ideia, o consumo estreita os laços com a sociedade, permitindo que as relações sejam criadas e mantidas. Ao longo do artigo, o discurso hedonista defende piamente que o acesso da base da pirâmide ao consumo pode realmente tirá-los da pobreza, fazendo com que se sintam parte da sociedade, saindo do termo “pobre” para o de “consumidor”. Os autores também citam alguns casos de sucesso de empresas que acolheram esta classe social e acabaram com ótimos resultados, melhorando também assim a vida desta classe com acesso aos bens de consumo.
Já o discurso moralista aponta o consumo como principal causa de vários problemas na sociedade. O incentivo ao consumo faz com que esta base da pirâmide faça escolhas erradas e acabem em maior pobreza ainda. Este discurso defende que o consumo deve ser consciente e não incentivado de forma incontrolável, o aumento da posse de bens não significa aumento da renda. O moralismo defende a participação