Exame Da Coluna Lombar
INSPEÇÃO:
Pedir para o paciente se despir.
Observar os movimentos.
Procure por áreas de hiperemia ou marcas cutâneas estranhas.
Observar a postura em vista anterior, posterior e lateral.
PALPAÇÃO ÓSSEA:
Paciente de pé e examinador sentado às costas do paciente.
Dedos sobre os pontos mais altos das cristas ilíacas e os polegares na linha média ( junção de L4 - L5).
Palpe o espaço intervertebral.
Face posterior:
Processos espinhosos: localize a junção de L4 - L5, mova os dedos em direção ascendente e inferiormente localize S2, imaginando uma linha que passe pelas cristas ilíacas súpero-posteriores.
Face posterior do cóccix.
A única maneira de se palpar o cóccix inteiramente é através do toque retal.
Face anterior:
Paciente em decúbito lateral com joelhos fletidos para relaxar a musculatura abdominal.
Cicatriz umbilical situada no espaço intervertebral de L3 - L4, ponto onde a aorta se divide para formar as ilíacas comuns.
Promontório sacro: dedos abaixo da cicatriz umbilical, pressionando de encontro ao abdomem a superfície dos corpos vertebrais de L5 e S1. Difícil de ser palpado.
PALPAÇÃO DOS TECIDOS MOLES:
Zona I - Rafe mediana
Ligamentos supra-espinhosos e interespinhosos: unem posterior os processos espinhosos das vértebras lombares e sacrais.
O ligamento supra-espinhoso: resistente cordão fibroso, une os processos espinhosos de C7 até o sacro. Mais espesso na região lombar onde é palpável sobre as vértebras.
Os ligamentos interespinhosos: impalpáveis. São resistentes e mais curtos e unem os processos espinhosos adjacentes.
Músculos Para-espinhais: palpável somente a camada superficial (espinhal, vastíssimo e íliocostal).
Paciente de pé, peça para estender o pescoço para relaxar a fáscia que recobre os músculos.
Zona II - Crista Ilíaca.
Região de origem dos glúteos.
Procure por nódulos.
Zona III - Espinhas ilíacas súpero-posteriores.
Ligam o sacro ao ísquio.
Zona IV - Região ciática.
Em direção descendente, na linha