MARECHAL RONDON
Senador Pedro Taques (PDT-MT)
Senhor presidente,
Senhoras Senadoras, Senhores Senadores
No último sábado, cinco de maio, comemoramos o Dia das Comunicações no Brasil. O marco para esta data tão importante foi o nascimento de um herói brasileiro.
Mato-grossense de Mimoso, ele atravessou o sertão desconhecido, abriu estradas, expandiu o telégrafo e ajudou a demarcar terras indígenas. Durante sua vida, percorreu mais de 100 mil quilômetros abrindo caminhos.
Eu falo de Marechal Cândido Rondon, um homem que entrou para a história como o pacificador e o Patrono das comunicações. Senhor presidente,
Senhoras Senadoras, Senhores Senadores
O mundo é carente de heróis. Estou convencido de que o Brasil tem uma história à altura de qualquer outra nação e heróis para se orgulhar. Presto minha homenagem
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à Marechal Rondon lembrando um pouco da saga deste desbravador. Marechal Rondon, assim como eu, é filho de Mato
Grosso – o Estado que represento nesta Casa. Nasceu no dia 5 de maio de 1865, em Mimoso, hoje Santo Antonio de Leverger. Filho de Cândido Mariano e Claudina Lucas
Evangelista, ficou órfão ainda criança e foi criado por um tio, que era Capitão da Guarda Nacional. Por insistência do tio, foi estudar em Cuiabá na Escola Mestre Cruz e, no ano seguinte, na Escola Pública Professor João B. de
Albuquerque.
Em 1879 entrou para o liceu Cuiabano, em 1881 formou-se professor, aos 16 anos, quando transferiu-se para o Rio de Janeiro para ingressar na Escola Militar.
Com autorização do Ministério da Guerra, Cândido
Mariano da Silva incorporou o nome Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou, Manuel Rodrigues da
Silva Rondon.
Em 1890, recebeu o diploma de bacharel em matemática e ciências físicas e naturais da Escola Superior
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de Guerra do Brasil. Partidário das idéias positivistas, participou dos movimentos abolicionista e republicano.
Em 1º de fevereiro de 1892, casou-se com Francisca
Xavier, com quem teve sete filhos, e foi nomeado chefe do
Distrito