Marcos Cobra
Na era da Revolução Industrial, a única preocupação era a de produzir. A partir de 1930, os industriais se depararam com uma nova condição: a produção começava a exceder a procura e o surgimento da concorrência. Com isso, a preocupação agora era com as vendas, sempre visando o lucro. Mesmo assim havia excedente, pois a demanda ainda não era estimulada uniformemente. A partir de 1950, a preocupação começa e se voltar para o mercado, tomando a forma do marketing que é conhecida atualmente, visando a identificação do consumidor: preferências, desejos e necessidades. O marketing cresceu e se ramificou, voltando-se para outras áreas, como marketing político, rural e de instituições que não visam ao lucro (PINHO, 2001).
O conceito de marketing evolui da mesma forma com que o próprio marketing se desenvolve com o passar dos anos. Marcos Cobra relata que em 1960 o marketing foi definido pela AMA (American Marketing Association) como sendo "o desempenho das atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou utilizador". Cobra relata também que, já em 1965, houve uma evolução desse conceito pela Ohio State University, que definiu marketing como "o processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda para bens econômicos e serviços é antecipada ou abrangida e satisfeita através da concepção, promoção, troca e distribuição física de bens e serviços".
Cobra conta também que, segundo Robert Lauterborn, para ser bem-sucedida, a empresa deve ser administrada tendo como foco o cliente. Por conta disso, Lauterborn define os 4 P´s como os 4 C´s, onde:
-O Produto é o Consumidor;
-O Preço é o Custo ao consumidor;
-A Praça é a Conveniência;
-A Promoção é a Comunicação.
O marketing pode ser aplicado em praticamente todas as atividades do ser humano. Destas atividades, as mais conhecidas são: marketing social, marketing político, marketing de serviços (lazer - hotéis, clubes etc. - e profissionais liberais -