marcha das vadias
O objetivo da manifestação é denunciar os diversos tipos de violência sofrida pelas mulheres. A marcha luta também contra a culpabilização das vítimas pela violência sofrida.
A passeata foi marcada pela irreverência de grande parte das participantes, que desfilaram usando roupas íntimas e até mesmo nuas da cintura para cima, com o corpo coberto por pinturas e palavras de ordem. Outras usavam roupas decotadas e curtas.
Nada mais, nada menos do que um protesto criado para dizer que as pessoas (mulheres) são donas do seu proprio corpo e pensamento e não devem e não vão seguir regras impostas a sosiedade patriarcal e ao pensamento machista como um todo.
Na realidade, a origem da marcha das vadias, começou em janeiro de 2011, a universidade de Torento registrou muitos casos de abuso de sexual em mulheres no campus.
A aluna Jaclyn Friedman foi violentada por colegas da faculdade em uma festa, mas nunca chegou a dar queixa, pois muita gente dizia que ela era culpada pelo ocorrido, pelo fato de estar na festa, por estar bebendo, por se vestir diferente do convencional, isso tudo, segundo Jaclyn fez com que ela desistisse.
Os agressores, inicialmente foram expulsos da faculdade, mas acabaram readmitidos e impunes, diz ela. O episódio, que aconteceu a quase duas décadas e marcou a vida da escritora e ativista feminista, pois hoje Jaclyn Friedman é umas das fundadoras da counterquo, e escritora de Yes Means Yes: Visions Of Female Sexual Power and a World Without Rape.
Depois dos acontecimentos, um policial orientou como medidad de segurança que '' Mulheres evitassem se vestirem como putas para não serm vítimas''. Depois disso, 3000 pessoas foram as ruas no Canadá protestar contra a culpabilização de mulheres envolvidas em episódios de violência sexual. Assim, nasceu o movimento internacional Slut Walk (em português marcha das vadias) que rapidamente se espalhou por dezenas de cidades do mundo.
A breve descrição chama atenção para primeira versão brasileira