MAPEAMENTO DE ESTRADAS ILEGAIS NA REGIÃO DA RODOVIA BR-163 NO ESTADO DO PARÁ UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO
5954 palavras
24 páginas
MAPEAMENTO DE ESTRADAS ILEGAIS NA REGIÃO DARODOVIA BR-163 NO ESTADO DO PARÁ UTILIZANDO
SENSORIAMENTO REMOTO
Geraldne Cabral de Almeida, José Dagmar Florentino da Silva Sobrinho¹,
Magno Roberto Alves Macedo²
IESAM - Instituto de Estudos Superiores da Amazônia
Avenida Gov. José Malcher, 1148 - Nazaré - Belém-PA
Resumo. Atualmente, estradas são os principais vetores de ocupação da Amazônia, e neste contexto, existem dois tipos de estradas que predominam na região: estradas oficiais e não- oficiais. Estas primeiras conectam a região
Norte com resto do Brasil e foram construídas principalmente pelo governo federal na década de 70, enquanto as estradas não oficiais possuem abrangência local e não aparecem nos mapas oficiais do Departamento Nacional de
Infra-estrutura e Transporte (DNIT) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e elas foram construídas pela iniciativa privada, sem incentivos governamentais, para facilitar a exploração e o acesso aos recursos naturais e terras da Amazônia. O objetivo principal do presente trabalho foi mapear e identificar as estradas endógenas localizadas ao longo da rodovia BR-163 (Cuiabá – Santarém) no estado do Pará através de imagens do satélite LANDSAT-5 datados entre 2008 a 2010.
Palavra-chave: estradas, estradas oficiais, estradas não-oficiais, Amazônia, região, mapear, identificar, estradas endógenas, rodovia BR-163, satélite LANDSAT-5.
Abstract. Currently, roads are the main vectors of occupation of the Amazon, and in this context, there are two types of roads that predominate in the region: official and unofficial roads. These first connect the North Region with the rest of Brazil and were built mainly by the federal government in the 70s, while unofficial roads have local resources and do not appear on official maps of the National Department of Infrastructure and Transportation (DNIT) and the
Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), and they were built by private