Mapa Conceitual: John Locke
Locke estudou medicina, ciências naturais e filosofia em Oxford, principalmente as obras de Bacon e Descartes. Em 1683, fugiu para os Países Baixos. Voltou à Inglaterra quando Guilherme de Orange subiu ao trono, em 1688. Faleceu em 28 de outubro de 1704, com 72 anos.
Locke nunca se casou ou teve filhos. Encontra-se sepultado em All Saints Churchyard, High Laver, Essex na Inglaterra.
Locke é considerado o protagonista do empirismo. Nega as ideias inatas, afirmando que a mente é uma tabula rasa - expressão latina que tem o sentido de "folha em branco". Isto significa que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e erro. Esta é considerada a fundação do "behaviorismo".
As principais obras de Locke foram: Cartas sobre a tolerância (1689); Dois Tratados sobre o governo (1689); Ensaio a cerca do entendimento humano (1690); Pensamentos sobre a educação (1693).
Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil.
Algumas frases de Locke: "Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão seja geral.”; “A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos.”
Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante.