Manutenção preventiva
O presente artigo enfoca a questão da Manutenção Autônoma como ferramenta de aumento da competitividade e produtividade. A Manutenção Autônoma requer o investimento na formação e desenvolvimento de todos os indivíduos que participam do processo para o seu gerenciamento, e principalmente, que esses indivíduos concebam o conceito de equipe, pois, a excelência do processo está intimamente ligada no resultado sistêmico da empresa e não em resultados individuais. Para embasar tais reflexões, o artigo apresenta a revisão da literatura sobre a questão e um estudo de caso sobre a aplicação bem-sucedida desse método em uma planta industrial de uma empresa de porte médio do setor de bebidas.
Palavras chave: competitividade, qualidades, solução, processo, produtividade, sistema, falha zero. MANUTENÇÃO AUTÔNOMA:
ESTUDO DE CASO EM EMPRESA DE PORTE MÉDIO DO SETOR
DE BEBIDAS
INTRODUÇÃO
Com a globalização da economia mundial aumentando o nível de competitividade entre as organizações, a busca de soluções que aumentem a produtividade, garantam a qualidade, reduzam custos, respeitando os aspectos e legislações ambientais, tem sido vital para a sobrevivência nesse mercado, cada vez mais agressivo. A utilização de sistemas de gestão que potencializem a utilização dos recursos dentro dos processos de produção é cada vez mais necessária para a sobrevivência das empresas nesse ambiente.
O TPM ou Manutenção Produtiva Total surgiu no Japão, por volta de 1971, através do aperfeiçoamento de técnicas de manutenção preventiva, manutenção do sistema de produção, prevenção da manutenção e engenharia de confiabilidade, visando à falha zero e quebra zero dos equipamentos paralelamente com o defeito zero nos produtos e perda zero no processo
(YOSHICAZEM, 2002).
As etapas a serem desenvolvidas na implementação do TPM compreendem atividade preparatória ao lançamento e execução dos pilares de melhorias individuais, manutenção autônoma, manutenção planejada, educação