manutenção da realidade
Rotineira, destina-se a manter a realidade interiorizada pelos indivíduos, isto e, uma interação com os outros.
Crítica, é a manutenção da realidade com diálogos, emitindo opiniões por aqueles que não são significantes.
Tais processos de afirmação do real, evidentemente, têm a sua intensidade e força de aplicação aumentada proporcionalmente à seriedade com que a ameaça à desintegração é percebida. Ameaças mais sérias exigem uma multiplicação dos mecanismos e rituais de conservação crítica da realidade.
A Aprendizagem da Realidade - É denominada de processo de socialização. A primária vem com alta dose de afetividade e a secundária é mais racional é planificada. (Subjetiva e Objetiva).
As alterações mais profundas operadas na realidade subjetiva (aquelas que atingem o mundo básico da socialização primária) recebem a denominação particular de alternações e o caso da conversão religiosa serve de protótipo explicativo deste processo.
A alteração implica, desta forma, uma reinterpretação do próprio passado do indivíduo à luz do novo universo simbólico por ele assimilado.
Pode-se inclusive analisar o "distúrbio mental" classificado pela psicologia como "esquizofrenia", sob este aspecto. A dificuldade do esquizofrênico em erigir para si mesmo uma identidade una e coerente, fragmentando-se numa multiplicidade de "eus", tem sido encarada pelas modernas teorias psicológicas como resultante do choque entre realidades contraditórias durante a sua infânciaA Realidade Científica, o autor considera que a definição do real, ou melhor, do conceito humano de realidade não é tarefa para ciências específicas, e sim para a filosofia. Ao cientista cabe manipular setores determinados da realidade, construindo-lhes modelos representativos e explicativos, enquanto o filósofo se ocupa da