Manutencao Classe Mundial
Júlio Nascif Xavier *
1 - INTRODUÇÃO
Nos países do primeiro mundo, notadamente nos Estados Unidos, é bastante nítida a preocupação, que todos têm, em situar suas empresas no 1º quartil, ou seja, entre as empresas excelentes ou melhores do mundo. Em consequência a área de manutenção dessas empresas procura também a excelência. Não há empresa excelente sem que os seus diversos segmentos também não o sejam.
Apoiados nessa necessidade, a manutenção nas empresas norte americanas buscam a melhoria de modo constante utilizando, simplesmente, as melhores práticas que são conhecidas por todos nós. Mas, apesar de conhecermos todas essas melhores práticas verificamos que poucas empresas podem considerar sua manutenção como classe mundial.
Não é exagero afirmar que no Brasil, hoje em dia, temos a maioria das manutenções com características de 3º Mundo.
A grande diferença entre as nações que obtêm excelentes resultados e o nosso país está num pequeno detalhe de enorme importância: eles conhecem e fazem, nós conhecemos e não fazemos. 2 - MANUTENÇÃO DE TERCEIRO MUNDO
Fazendo uma rápida análise do que encontramos em grande parte das manutenções em nosso país, podemos distinguir algumas características e algumas consequências, oriundas dessas características, que podem demonstrar o que seja uma Manuten;ão de Terceiro Mundo:
*Júlio de Aquino Nascif Xavier é engenheiro mecânico com 32 anos de experiência em manutenção, dos quais 19 como gerente de manutenção mecânica na Refinaria Gabriel Passos da Petrobrás.
Atualmente é diretor da TECÉM - Tecnologia Empresarial Ltda, presta consultoria e administra treinamento nessa área. Co-autor do livro “Manutenção – Função Estratégica, editora Qualitymark,
Rio de Janeiro 1998. Coordenador dos cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção no
IEC-PUC