Manuel de Barros
LETRAS – Literatura Brasileira- Modernismo
Turma: B
PROFESSORA: Laeticia Jensen Eble
ALUNO: Bruno De Almeida Martino (11/0110960)
Resenha sobre o texto: “Manoel de Barros: Cosmologia poética”.
O texto vai tratar sobre a poética de Manoel de Barros, analisando os seus trabalhos, pelos seus processos e conceitos. Trata, o texto, Manoel como um poeta artesão de uma poética inteligente, desafiadora e, sobre tudo, inaugural. Nela há uma reinvenção do cotidiano, com o desvio do sentido usual da linguagem, e o desejo pela não-sabido.
Carpinejar (2006) é citado no texto por fazer a observação a cerca do fazer poético manoelino que, além de contemplar elementos componentes da natureza pantaneira, contempla também os problemas da natureza humana, tanto da humanidade como o do poeta. Destacando a a integração e a interação do homem com o seu meio.
Há uma ligação feita entre Barros e o teórico alemão Wolfang Iser (2002). Sendo este defensor da eficiência de uma obra literária como sendo a capacidade de trazer uma nova consciência crítica ao leitor a cerca de sua realidade. E é neste ponto que o poeta e o teórico entram em concordancia, a obra como resistência a preconceitos literários.
É apresentado os pontos principais na poesia de Manoel, quando surge a ánalise de suas estratégias, como a fuga do eu-lírico das formas estereotipadas de representar a realidade, a “deformação” do mundo, recontruindo-o através de um intenso trabalho imaginativo, dando espaço para a alucinação e o delírio do verbo, além da presença da metalinguagem, onde discute a criação artistica, tendo também uma poética centrada nela mesma.
Manuel pesquisava novas espressões e significados verbais para fugir das repetições, o que articulou em sua poesia a experiência, conhecimento e experimentação. Com isto evidencia em seus trabalhos sua relação intíma com a linguagem. Onde o poeta luta com os significados, busca-lhe novas roupas, novos enlaces, não para