Manuel Bandeira
Yasmin Beling e Gabriela Moreira. 3°5
Cristiani Schmitz
Manuel Bandeira
Rio do Sul, 28 de agosto de 2015
Vida
Manuel Bandeira nasceu na cidade do Recife, no dia 19 de abril de 1886. Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Souza Bandeira e de Francelina Ribeiro, abastada família de proprietários rurais, advogados e políticos. Seu avô materno Antônio José da Costa Ribeiro, foi citado no poema "Evocação do Recife". A casa onde morava, localizada na Rua da União, no centro do Recife é citada como "a casa do meu avô".
Manuel Bandeira viajou, junto com sua família, para o Rio de Janeiro, em 1890. Em 1892 voltou para o Recife. É nessa época que escreve seus primeiros versos, não pensava ainda em ser poeta. Em 1903 vai para São Paulo e ingressa na Escola Politécnica, no curso de Arquitetura, mas no fim do ano letivo teve que abandonar os estudos, por ter contraído tuberculose. Voltou para o Rio de Janeiro onde tentou tratamento em estâncias climáticas em Teresópolis e Petrópolis.
Em 1913, Manuel Bandeira vai para o sanatório de Cladavel, na Suíça, onde convive com o poeta francês Paul Éluard, que coloca Manuel Bandeira a par das inovações artísticas que vinham ocorrendo na Europa. Discutem sobre a possibilidade do verso livre na poesia. Esse aspecto técnico veio fazer parte da poesia de Bandeira, que foi considerado o mestre do verso livre no Brasil.
Com o início da Primeira Guerra, em 1914, Bandeira volta a morar no Rio de janeiro. Em 1916, morre sua mãe. Em 1918, morre sua irmã, que tinha sido sua enfermeira durante muito tempo. Em 1920 morre seu pai.
Em 1921, conhece Mário de Andrade e através deste, colabora com a revista modernista Klaxon, com o poema “Bonheur Lyrique”. Para a Semana de Arte Moderna de 1922, enviou o poema "Os Sapos", que tumultuou o Teatro Municipal. Nesse mesmo ano morre seu irmão.
Manuel Bandeira vai cada vez mais se engajando no ideário modernista. Em 1924, publica "Ritmo Dissoluto". A partir de 1925,