manuel bandeira
Sua família deixaria o Recife em 1890 para morar no Rio de Janeiro e voltaria dois anos depois para Pernambuco, quando ele viria a estudar no colégio das Irmãs Barros Barreto e depois no Virglinio Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.
Em 1896 a família muda-se novamente para o Rio, onde frequenta o Externato do Ginásio Nacional (hoje Colégio Pedro II). Neste mesmo ano, com 10 anos de idade, o poeta publica o seu primeiro poema, um soneto em alexandrinos que sai na primeira página do Correio da Manhã.
Em 1903 iria para São Paulo estudar na Escola Politécnica e em 1908 iniciaria sua preparação para se tornar um arquiteto, começa a trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana e toma aulas de desenho de ornato no Liceu de Artes e Ofícios. Porém um ano depois teria que abandonar os estudos, pois adoece dos pulmões. Devido a este fato vai em busca dos climas serranos do Rio de Janeiro: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim.
Dez anos mais tarde, em 1913, embarca em junho para a Europa a fim de se tratar no sanatório de Clavadel, onde reaprende o alemão que estudara no ginásio. No ano seguinte volta ao Brasil devido à Guerra, vindo morar novamente no Rio.
Perde a mãe em 1916, a irmã em 1918 e o pai em 1920. Neste meio tempo, em 1917 mais precisamente, publica seu primeiro livro “A cinza das horas”
Em 1921 conhece Mário de Andrade, com quem já se correspondia, porém não participa da Semana de Arte Moderna, em 1922. Neste mesmo ano falece seu irmão.
Nos dois anos seguintes, publica poesias, artigos e críticas, e começa a ganhar dinheiro com literatura, por insistência de Mário de Andrade. Em 1931 escreve crônicas semanais para o Diário Nacional e críticas de cinema para o