Manual
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É uma tarefa aparentemente comum, mas vemos sempre vemos potenciais riscos envolvidos nessa atividade do vôo.
Sem dúvida, é o erro mais comum, o abastecimento menos que o necessário para os vôos que virão a seguir. A causa mais comum de acidentes na aviação leve é a falta de combustível ou pane seca. Dizem até que o melhor piloto é aquele que já se acidentou por falta de combustível. Dá para entender facilmente que o sentimento de culpa criado por esse erro tão banal é muito intenso no início e não se acaba tão cedo. Esse piloto dificilmente comete esse mesmo erro. Dorme muitos dias seguidos pensando no erro que cometeu e nos prejuízos que gerou.
O maior problema está nos pilotos que voam distâncias curtas ou fazem muitos vôos locais, com duração pequena. Às vezes voam todo dia, sobre a pista ou sobre a cidade e o período entre um abastecimento e outro é muito grande, a ponto do piloto ter dificuldade de se lembrar quando e com quantos litros foi o último abastecimento.
Para os ultraleves, onde o tanque de combustível é pequeno, a melhor prática é sempre encher todos os tanques ou o tanque único em cada abastecimento. Usando essa técnica fica mais fácil controlar o consumo do motor e prever com mais exatidão os máximos de autonomia para os próximos vôos.
Consideramos como o segundo erro mais comum no abastecimento de ultraleves e esse também é um descumprimento da lei, o abastecimento feito fora dos postos autorizados pela ANP, Agência Nacional do Petróleo. É terrível ver como se arriscam os proprietários e pilotos de ultraleve com o abastecimento clandestino de suas aeronaves. O erro começa no revendedor autorizado do combustível aeronáutico. Por lei, esse revendedor não pode abastecer vasos de combustíveis que não sejam aprovados para isso. Todo ultraleve ou avião experimental que tenha um certificado de marca experimental teve seu tanque de combustível aprovado por um engenheiro aeronáutico, portanto