Manual fórmulas técnicas
António Manuel Santos Carvalho *
Bruno Filipe Marques **
Paulo Fernando da Costa Apura *** |
Figura 1 - Corte esquemático de uma "Flywheel"
Sobre este estudo Desde sempre, o homem necessitou de fontes energéticas. Uma vez que essas fontes não estão sempre disponíveis, existe a necessidade de armazenar a energia para utilização posterior. Isso passa-se com os seres vivos que, alimentando-se, conservam a energia dos alimentos sob a forma de compostos químicos no próprio organismo.
Com o desenvolvimento da civilização tornou-se óbvio o armazenamento de várias formas de energia.
No caso de um painel solar, só se produz energia durante as horas do dia. Mas o homem também vive de noite, necessitando também de energia eléctrica. Torna-se então clara a necessidade de armazenar a energia produzida durante o dia, muitas vezes em excesso, pois nem sequer é utilizada.
Agora o homem debate-se com o problema de armazenar a energia de uma forma rápida, eficaz, e que não seja prejudicial ao ambiente.
Poder-se-ia utilizar um condensador, mas para o armazenamento de uma quantidade de energia satisfatória, como seja a necessária para movimentar um automóvel, o volume ocupado por ele seria demasiado grande para ser colocado dentro do veículo.
Hoje em dia utilizam-se acumuladores químicos bastante eficazes, embora a sua razão densidade de energia por unidade de peso esteja longe dos objectivos pretendidos. Além disso, mostram-se agressivos ao meio ambiente devido às substâncias que os compõem (zinco, chumbo, cádmio, mercúrio, ácidos, bases,…) e também perdem a sua carga ao longo do tempo (mesmo sem estarem em utilização).
Para resolver estes inconvenientes o homem começa a pensar em novas soluções, que talvez até já conheça desde os primórdios da sua existência, mas que por falta de iniciativa não se atreveu a desenvolvê-las.
É assim que nasce a "Flywheel", à qual tivemos o prazer de chamar "Bateria Electromecânica" em