Mantendo relacionamentos
Para a maioria de nós, a familiaridade cria afeição, e não desprezo. Nós resistimos a romper os laços sociais. Colocadas juntas em escolas, acampamentos de férias, cruzeiros turísticos, as pessoas resistem à dissolução dos grupos. Esperando manter nossos relacionamentos, prometemos telefonar, escrever e voltar para reencontros. A despedida nos deixa angustiados. O lado triste disso é que os vínculos podem manter pessoas em relacionamentos abusivos; o medo de ficar sozinho pode parecer pior do que a dor emocional do abuso físico. O medo tem alguma base na realidade. Crianças que mudam de vários lares de adoção, com rompimentos seguidos dos lações afetivos, podem vir a ter dificuldade para formar laços profundos.
Quando algo ameaça ou dissolve nossos laços sociais, as emoções negativas nos invadem. Mas se os sentimentos de aceitação, e união aumentam, também aumentam a auto-estima, os sentimentos positivos e o desejo de ajudar em vez de prejudicar os outros.
Para as crianças, até um breve tempo de isolamento pode ser realmente uma punição. Para os adultos, o ostracismo social pode ser ate mais doloroso. O termo ostracismo significa isolamento ou exclusão. Evitar uma pessoa, trata-la com frieza ou indiferença, é ameaçar sua necessidade de pertencimento. As pessoas quase sempre respondem ao ostracismo social com humor depressivo, com esforço inicial pra recuperar a aceitação e, depois afastamento.
Quando rejeitadas e incapazes de remediar a situação, as pessoas as vezes ficam agressivas.
O exilio, a prisão e o confinamento solitário são formas progressivamente mais severas de punição. A pessoa isolada quase sempre sente que a vida é vazia, sem sentido.. Crianças criadas em instituições sem o senso de que pertencem a alguém, ou isoladas em casa em condição de extremo abandono, tornam-se criaturas retraídas, medrosas, caladas. Adultos a quem se negam aceitação e inclusão podem ficar deprimidos. A ansiedade, a inveja, a solidão e a culpa