MAnoel MArques de Souza - O Conde de Porto Alegre
O Conde de Porto Alegre
Foi barão, visconde e conde.
Teve brilhante carreira militar, mas foi também deputado.
Nascimento: 13 de junho de 1804, em Rio Grande.
Falecido a 18 de julho de 1875, no Rio de Janeiro, com 71 anos.
1. O Ingresso na Vida Militar
Iniciou a vida militar aos 12 anos de idade, quando partiu com o avô para a guerra, que tinha a missão de proteger a fronteira de Jaguarão.
Em 1818, com 13 anos, chegando a Montevidéu, recebe praça de cadete no 1o Regimento de Cavalaria Ligeira da Divisão de Voluntários Reais do Tenente-General Carlos Frederico Lecor.
Ainda aos 13 anos é promovido a alferes e escolhido ajudante de campo do Tenente-Coronel Lecor, lutando com ele até a anexação da Província Cisplatina. Com a proclamação da independência foi escolhido para cumprimentar a Sua Majestade, D. Pedro I, pela ascensão ao trono. Teve de regressar logo ao sul, pois os portugueses decidiram resistir. Lecor enfrentou-os ao lado da coroa brasileira. Lutou ao lado do pai em Las Piedras, em 18 de maio de 1823, onde conseguiu a patente de tenente com a capitulação do general D. Álvaro da Costa, comandante das tropas portuguesas que sitiavam Montevidéu. Consolidada a independência, foi ao Rio de Janeiro para fazer a Academia Militar. No entanto, já no ano seguinte ao seu ingresso teve de interromper os estudos em função da revolução dos Trinta y Trez em 19 de abril de 2005, pois D. Pedro suspendeu todas as matrículas dos militares que pertenciam aos corpos do sul. Participou ao lado do Tenente-General Lecor, então Visconde de Laguna, da Guerra das Províncias Unidas do Rio da Prata, que terminaria em 1828, com a independência uruguaia. Conseguiu a patente de capitão. Em 29 de março de 1829 recebeu a graduação de major sendo classificado para o 4o Regimento de Cavalaria Ligeira, unidade tradicional da família, onde serviram seu pai e avô. Pouco depois assumiu o comando do corpo.
2. A Participação na Revolução