MANISFESTAÇÕES E O DIREITO
ANOS DOURADOS E DITADURA MILITAR
Na história do Brasil, desde a época do imperialismo, o povo tenta manifestar suas vontades, a ideologia de um país justo e igual para todos, nessa época resultou-se com a morte de Tiradentes. Na década de 60, nos anos dourados da era Juscelino Kubitscheck, chega ao fim com o governo de Jânio Quadros. As dívidas contraídas mergulharam o país em uma instabilidade econômica, o que irá se agravar com a falta de um governo forte, resultando com a renuncia do presidente. Assume então o vice João Goulart, seu governo instala no país o golpe militar, mudanças profundas e transformações na sociedade brasileira. Povo então mais uma vez vai para rua e se manifestar, muitos perderam a vida na luta contra a ditadura, a censura amordaçou a imprensa, qualquer pensamento de liberdade era considerado subversivo, movimentos de esquerda entram na ilegalidade, a cultura é marginalizada, e muitos foram deportados do país.
MOVIMENTO “DIRETAS JÁ” Em 1984 uma emenda constitucional do deputado Dante de Oliveira que restabelecia a eleição direta para presidente, ganha força e apoio popular, liderada pelo senador Ulysses Guimarães então presidente do senado, e apoiado por diversos políticos como: Franco Montoro, Fernando Henrique Cardoso, Tancredo Neves, José Serra, Mário Covas, Teotônio Vilela, Eduardo Suplicy, Leonel Brizola, Luis Inácio Lula da Silva, Miguel Arraes, entre outros. Teve também o apoio de artistas, jogadores de futebol, religiosos, cantores etc., O povo brasileiro mais uma vez fora para rua se manifestar para ter o direito de eleger seu presidente. Mesmo com todo esse movimento e apoio de várias classes da sociedade, a emenda constitucional “Diretas Já” não foi aprovada, para decepção geral do povo brasileiro. As eleições diretas para presidente do Brasil só ocorreriam em 1989, após ser estabelecida na Constituição de 1988. A PRIMEIRA ELEIÇÃO DIRETA PÓS-REGIME MILITAR PARA PRESIDENTE