Manipulaçao genetica
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Filosofia
A vida é um bem, e a humanidade desde sempre procurou formas de a preservar. Lidando com os fenómenos do nascimento, da vida e da morte, o Homem fez surgir novas descobertas tecnológicas que lhe permitiram progredir nas áreas da medicina, da psicologia e da engenharia genética. Porém, até que ponto o Homem conhece os limites entre o que lhe é permitido ou não fazer? Poderá o Homem intervir com as leis da vida?
Há muitas décadas atrás Aldous Huxley previu a existência de um admirável mundo novo, no entanto, a nossa posição actual reflecte a possibilidade de criação de um sincrético mundo novo, onde nem a bioética actua com a certeza de uma decisão acertada, nomeadamente no que se refere à problemática da manipulação genética e a todas as questões éticas e morais a que esta conduz.
Actualmente, a engenharia genética já nos possibilita de interferir directamente com o código genético, alterando ou substituindo genes e, assim, dar a dada espécie comportamentos e funções que não lhe pertenciam anteriormente. Porém, até que ponto será este progresso vantajoso para o Homem? Será a manipulação genética um futuro a temer?
Tais aplicações conduziram o Homem à descoberta de novos tratamentos na área da saúde, novas aplicações terapêuticas que lhe permitiram sonhar com um futuro mais próspero e, inevitavelmente, com o aumento da esperança média de vida. Uma realidade que agrada ao Homem, já que desde sempre este procurou tudo dominar, inclusive as próprias leis da vida.
No entanto, associada à área da manipulação genética, surge o dilema da clonagem embrionária. Mais propriamente, a questão de que se a criação de clones não irá contra as leis da natureza.
Creio, convictamente, que toda a medicina é um processo que tenta combater as leis naturais da vida. Assim, quando nos dirigimos ao hospital, consultamos um médico e vamos à farmácia comprar medicação, procuramos impedir que a natureza nos