manifolds

O início da exploração de petróleo data da segunda metade do século XIX, quando foi perfurado o primeiro poço de petróleo na Pensilvânia, nos Estados Unidos, utilizando técnicas rudimentares. No Brasil, a exploração de petróleo só começou a ganhar força na década de 50, com o movimento “O petróleo é nosso” e a criação da Petrobras em 1953. Desde então diversas descobertas de campos de petróleo foram realizadas e novas tecnologias se tornaram cada vez mais necessárias para possibilitar a sua extração. No Brasil, ainda que existam diversos campos produtores de petróleo em terra, o maior destaque e produção é relacionada aos campos no mar. Na última década foram descobertos os promissores campos do pré-sal, localizados em lâminas d’água ultraprofundas, aumentando o desafio da exploração.
Uma vez que um campo de petróleo é descoberto, inicia-se todo um trabalho para verificar a viabilidade de sua exploração. Necessita-se estimar quanto de óleo será possível recuperar e determinar qual a melhor forma de realizar essa extração, visando obter o maior lucro possível. Em se tratando de campos offshore as principais decisões a serem tomadas envolvem o tipo de plataforma a ser utilizada e o arranjo submarino a ser utilizado.
O tipo de plataforma a ser utilizada é influenciado por diversos fatores que incluem lâmina d’água, número poços a ser interligados à plataforma, capacidade de armazenar o óleo produzido, disponibilidade, entre outras. Já a determinação do arranjo submarino pode se mostrar um tanto quanto complexa, uma vez que envolve a localização dos poços e equipamentos submarinos e linhas a serem utilizados.
Com o advento da tecnologia, é possível determinar o melhor arranjo submarino com o auxílio de simuladores, determinando e otimizando o número de poços a serem perfurados, sua localização e a utilização ou não de manifolds no sistema de produção submarino. Existem diversos tipos de manifolds, sendo mais conhecidos os manifolds de produção. A função desse