Manejo reprodutivo da fêmea suína
Visa aumentar a eficiência reprodutiva. Para tanto, o técnico precisa conhecer os aspectos reprodutivos que caracterizam a espécie. Dessa forma, temos:
Fonte: livro Suinocultura geral, PA LOVATTO.
Hoje sabemos que a evolução da genética e da nutrição na suinocultura originou leitoas com altas taxas de crescimento e puberdade precoce. No entanto, com essa alta performance, um dos principais desafios encontrados atualmente tem sido prolongar a longevidade e a produtividade das matrizes. Sabe-se que o fator manejo da leitoa é de fundamental importância nesse processo. Promover adequada adaptação da leitoa no plantel, seguida de um bom manejo de indução da puberdade e formação dos grupos de cobertura, alojadas em condições ambientais apropriadas são fatores imprescindíveis, não só por promover uma boa produtividade da matriz, como também prolongar sua longevidade (WENTZ, VARGAS, CYPRIANO, BORTOLOZZO, 2006).
Também se faz necessário o conhecimento da anatomia do trato reprodutivo da fêmea suína, para assim, localizar assimetrias, hipoplasias e demais defeitos congênitos ou adquiridos que interfiram na qualidade reprodutiva e econômica da fêmea no plantel.
Os ovários comumente apresentam proeminências arredondadas na sua superfície, conferindo a glândula uma aparência lobulada irregular (cacho de uva). São cilíndricos e estão ocultos na bolsa ovariana devido à grande extensão do menossalpinge. Os folículos maduros podem ter um diâmetro de aproximadamente 7 a 8mm e os corpos lúteos podem ser encontrados medindo de 12 a 15mm (GETTY, 1981).
O útero possui um corpo de aproximadamente 5cms de comprimento e cornos longos e flexuosos, livremente móveis por causa da grande extensão dos ligamentos largos. Os cornos possuem aparência de um intestino delgado com paredes grossas em fêmeas não grávidas, dispostos em numerosas espirais (GETTY, 1981).
A vagina possui entre 10 e 12cms em uma porca de tamanho médio, possui paredes musculares