Manejo do solos
A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, mas o que predomina e a caatinga. A relativa escassez de água, somada à pobreza dos solos, ofereceu condições naturais o desenvolvimento da caatinga. A Caatinga é caracterizada pela predominância de espécies arbustivas, especialmente cactáceas, pereiro, aroeira, aveloz, entremeadas por gramíneas e por algumas árvores de maior porte. Por isso, é considerada uma vegetação complexa. As plantas têm muitos espinhos, caules grossos e poucas folhas. Enfim, são caracteristicamente plantas xerófitas (adaptadas a climas secos). Domínio da caatinga, depressões semi-áridas entre chapadas, uma associação de cactáceas e gramíneas, a erosão típica local é a pediplanação: o intemperismo físico e o vento aplainam o topo dos morros mais resistentes à erosão. Formam-se assim as chapadas, como Diamantina, na Bahia. A histórica concentração fundiária reduz a área ocupada pela agricultura de subsistência, hoje confinada nos brejos: áreas mais úmidas localizadas nas encostas das chapadas e nos vales fluviais. Mata dos Cocais, formação vegetal de transição entre os climas semi-árido, equatorial tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba, os estados abrangidos por esse tipo de vegetação são o Maranhão, o Piauí, parte do Ceará e o Tocantins na região Norte. Representa menos de 3% da área do Brasil.
Mata Atlântica, também chamada de floresta tropical úmida de encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, em consequência dos desmatamentos, que no nordeste ocorreram em função, principalmente, da indústria açúcareira, hoje só resta cerca de 5% da vegetação original, dispersas em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-brasil.
Cerrado, Ocupa 25% do