Manejo de Solos
MANEJO DE SOLOS
UBERABA
2011
1. Introdução
Um dos problemas ambientais mais abordados é em relação ao uso do solo de forma inadequada, acarretando o desgaste do solo e, consequentemente, o prejuízo causado pela perda de produtividade do solo.
Quando há o desgaste do solo, há também perda das interações físicas, químicas e biológicas do solo; alterando o potencial produtivo do local.
O solo é constituído de água, ar, matéria orgânica e matéria mineral. Dentre os seus constituintes estão a areia, o silte (limo) e a argila.
As características morfológicas do solo servem para identificar as camadas e os horizontes do solo. São várias características, como: textura, cor, estrutura e porosidade.
A textura do solo descreve e identifica as classes de solo, referindo-se ao tamanho das partículas de areia, limo e argila que o contém. Essas partículas influem diretamente no tipo de plantio, na irrigação do terreno e no preparo do solo.
Os solos arenosos são permeáveis, constituídos basicamente por sílica, tem baixa capacidade de retenção de água e são mais suscetíveis a erosão. Além de serem a parte mais grossa do solo, a areia grossa com diâmetro de 2,00 a 0,20 mm e a areia fina de 0,20 a 0,02 mm.
A fração argilosa tem alta capacidade de retenção de água, por ter uma alta adesão entre as partículas o solo tem pouca penetração, é composto por argilominerais e outros tipos de minerais. Apesar de serem resistentes à erosão, são suscetíveis a compactação.
Com a erosão dos solos há perdas de natureza física, química, biológica, econômica e social.
A cor do solo pode refletir de certa forma, a quantidade de matéria orgânica (óxido de ferro) presente no solo. Se o solo for acinzentado apresenta Fe, se for amarelado contém FeOOH e se for avermelhado tem Fe2O3.
Na designação das cores é utilizado a matiz ou tonalidade que indica a combinação das cores