Manejo de plantas daninhas em pastagens
Elon Francisco Svicero1, João Carlos Barros1 e Alcino Ladeira Neto2
1. Introdução:
A pecuária brasileira tem passado por uma fase de grande transição nos últimos anos que tem afetado diretamente os pecuaristas. Entre as mudanças mais significativas podemos ressaltar os consecutivos recordes de exportação de carne bovina e a caracterização do País como um importante participante no mercado internacional. A exportação está concentrada basicamente em alguns frigoríficos que souberam se preparar para esse mercado e aproveitar as oportunidades. Outro aspecto importante é a concentração da comercialização de carne no mercado internos em grandes redes varejistas. Programas sanitários tem sido estabelecidos e encarado com grande seriedade pelo governo e pelos pecuaristas. As áreas anteriormente utilizadas exclusivamente pela pecuária passaram a disputar espaço nos últimos anos com as atividades agrícolas como as culturas da soja e da cana-de-açucar.Além desses fatores devemos mencionar que os preços pagos pela arroba do boi tem sofrido pouca alteração durante o ano e nos últimos anos, afetando diretamente a rentabilidade do pecuarista. Nesse cenário, é de fundamental importância que o pecuarista passe a pensar em intensificação da utilização das áreas de pastagem buscando maior escala de produção. Dessa maneira, o pecuarista poderá enfrentar os desafios do mercado oferecendo carne de grande qualidade e buscando melhorar a sua rentabilidade. Para intensificar as suas áreas de pastagens os pecuaristas devem iniciar um processo de utilização de tecnologia dentro da propriedade, principalmente no que se refere a três aspectos básicos: nutrição , genética e sanidade do rebanho. O investimento em nutrição se torna ainda mais importante a partir do momento que verificamos que a grande virtude da pecuária nacional é a produção de carne à pasto , o que nos torna mais competitivos