MANDIOCA VAI DIRETO PARA O CONSUMIDOR

MANDIOCA VAI DIRETO PARA O CONSUMIDOR
No município de Engenheiro Coelho, próximo a Limeira, um comboio de ônibus sai 2 vezes por semana com destino ao Litoral do RJ, interior de SP e baixada Santista. Os veículos, sem as poltronas, seguem cheios de caixas de Mandioca bem fresquinha, colhida no dia anterior. Esse transporte acontece pois vender diretamente ao consumidor, em feiras livres e para as donas de casa, foi a maneira encontrada pelos produtores da cidade desde que o cultivo virou uma febre e aumentou muito a concorrencia no mercado local.
O cultivo aumentou tanto que hoje já representa a segunda atividade agrícola mais importante do município, que perde apenas para a citricultura, e logo após vem o cultivo da cana para usinas da região.
Em cada viagem, a linha de Buda, que também é motorista, leva 26 toneladas de mandioca, alem de 15 a 30 vendedores e suas carriolas. Saem na Segunda e voltam as quarta, saem na quinta e voltam no sabado.
Mesmo na safra da laranja, onde tem mais gente trabalhando nessa colheita, o movimento é grande, o pessoal arranca, encaixota e vende.
O tipo de mandioca mais plantada é a IAC576, que é própria para o consumo de mesa e tem ciclo curto, de 8 a 10 meses, enquanto a de uso industrial leva 18 meses. A entressafra ocorre entre novembro e janeiro, mas os agricultores conseguem colher fora de época.
O Custo por hectare é considerado baixo, cerca de R$800,00, e em cada hectare da pra colher cerca de 20 toneladas de mandioca. Ramas e folhas que sobram podem ser usadas na silagem do gado e o uso da raiz como carvão para churrasqueira está sendo experimentado.