mandela
Na década de 1920, o menino Mandela crescia enquanto crescia também o nacionalismo dos africâneres, ou seja, daqueles cuja origem, em sua maioria, remonta às famílias holandesas que colonizaram a África do Sul a partir do século XVII.
Nessa época, a economia sul-africana se estruturava em torno das fazendas dos africâneres e da mineração, principalmente nas províncias de Orange e do Transvaal.
O desenvolvimento econômico sul-africano se fazia através da exploração do trabalho, principalmente de negros, mestiços e indianos. Entre os “negros”, além da pluralidade étnico-linguística da África do Sul, milhares de migrantes dos países vizinhos vinham, especialmente, para trabalhar nas minas. Na África do Sul, os protestos contra o racismo eram seguidos de repressão por parte da polícia. Ataques foram realizados tendo como alvo prédios do governo sul-africano. Os Estados Unidos e a África do Sul eram dois países-alvo do antirracismo. Na África do Sul aumentava a repressão aos movimentos contra o Apartheid.
Apesar do isolamento político da África do Sul, do boicote econômico e do rompimento de certas relações comerciais e diplomáticas com países membros da ONU, o poder branco logrou manter o sistema de Apartheid durante todo o período da Guerra Fria.
Durante as décadas de 1960 e 1970, além do desgaste da imagem do país, a economia nacional – industrializada – perdia fôlego. A saída dos cubanos de Angola favoreceu as negociações para o fim da tutela sul-africana e para a independência da Namíbia.
Em agosto de 1989, Frederik de Klerk assumiu a Presidência da África do Sul. Logo depois houve a legalização do CNA.
Em 1994, fez-se a primeira eleição multirracial