Mandalas indígenas
A MANDALA No Mundo dos ÍNDIOS
Os índios não deram às suas mandalas, formas tão permanente com exceção das suas moradas (as tendas típicas). Em compensação conservaram vivas, de maneira consciente, as mandalas, que deram origem à sua cultura.
Para podermos vivenciar as suas mandalas, precisamos conhecer um pouco das bases da vida indígena.
Para o índio, a criação é a manifestação da harmonia, e nela ele reconhece a lei da polaridade, assim como a subsequente lei do quaternário: ele reconhece a dependência e a combinação dos quatro elementos e das quatro estações do ano, dos quatro pontos cardeais, das quatro fases da vida e das quatro raças humanas. Para o índio quando um dos quatro polos abandona a ordem, todo o equilíbrio é perturbado.
O traçado do movimento aparente do sol
A energia do sol, durante as quatro estações, reflete para ele exatamente a energia nas suas quatro fases da vida. Assim, ele se encontra no centro de uma MANDALA construída de muitos círculos concêntricos menores e maiores, mas todos análogos e expressão de um único centro.
O índio trata de se manter, conscientemente, em harmonia com a natureza e aprender com ela! Ele compreende as pequenas e grandes ocorrências do seu ambiente natural, tirando delas conclusões sobre o mundo. Ele aplica igualmente essa concepção a si mesmo. O interior é conscientemente projetado para fora. E por que deveria manter alguma coisa em segredo, se o Grande Espírito já sabe, de antemão, o que se passa no coração dele?
Ao contrário da concepção ocidental, para os índios a morte é reconhecida como uma transição natural da alma para outra forma de vida. O índio entoa conscientemente a sua canção fúnebre ou procura um local