Mamografia
Desde quando Albert Salomon em 1913, cirurgião da Universidade de Berlim, através do uso de raios-X, descreveu pela primeira vez a mamografia como método útil no diagnóstico do câncer e que seria necessário um método diferenciado para este tipo de estudo, criando equipamentos e diversos métodos para um diagnóstico mais preciso. Em 1966 Charles Gros, junto com a companhia CGR, projetou o primeiro aparelho destinado exclusivamente para mamografia. A mamografia no Brasil está associada ao Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), que em 1971, trouxeram o primeiro mamógrafo para o Brasil, que protagonizou uma das maiores conquistas da mastologia no país. A mamografia ainda hoje é a forma mais eficaz de detectar precocemente alterações nos seios capazes de gerar um câncer, até mesmo as pequenas que passam despercebidas no autoexame. Sendo um exame específico de imagem que usa um sistema de raios-X de baixa dose para examinar as mamas e auxiliar diagnóstico das doenças mamárias. Nos últimos 20 anos, houve melhora significativa no modo de aquisição da imagem mamográfica através da combinação do sistema filme/écran de alto contraste, do uso de grades anti-difusoras, foco mais fino (0,1mm) e a melhoria do processamento. A mamografia convencional está sendo gradativamente substituída pelo grande avanço tecnológico que inclui a mamografia digital. Neste tipo de exame, o sistema de película de raios-X é substituído pelos detectores que convertem raios-X em sinais elétricos que são usados para produzir imagens das mamas que podem ser vistas em uma tela de computador ou serem impressas em película especial. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a iniciar o uso da mamografia digital, em julho de 2000. Melhorando na detecção precoce e no diagnóstico do câncer, tendo maiores benefícios em pacientes com menos de 50 anos.
Estudos realizados nos EUA e Canadá entre 2001 a 2005 compararam a precisão da mamografia digital versus a mamografia