Mamografia
Desde 1913, quando Albert Salomon, Cirurgião da Surgical Clinic of Berlin University, utilizou a radiografia convencional para o diagnóstico do câncer de mama, notou-se que seria necessário um método diferenciado para este tipo de estudo, iniciou-se então, desde esta época um processo de estudo diferente para mama. Diversos métodos e equipamentos foram criados, com o intuito de cada vez mais, aproximar-se de um diagnóstico mais preciso. O sistema de écran-filme, associado a um equipamento específico para o exame de mamografia, e a gravação da imagem na película através de reações de agentes químicos, até hoje, vem sendo o método mais utilizado para o exame da mama, e em tempos de tecnologia, a pesquisa nos achados clínicos da mama, sofre um avanço considerável com o diagnóstico digital.
Estruturas da mama
Na mulher adulta, uma vez desenvolvidos, os seios têm uma forma semiesférica ou cônica, com a base sobre os músculos peitorais, sendo a forma, o tamanho, a consistência e o aspecto geral muito variáveis.
A mama feminina é composta principalmente de lóbulos (glândulas produtoras de leite), ductos (tubos pequenos que carregam o leite dos lóbulos ao mamilo) e estroma (tecido gorduroso e tecido conjuntivo que circunda os ductos e lóbulos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos).
(Anatomia das mamas).
Tipos de tecidos mamários
A mama é composta por três tipos de tecidos: Glandular, fibroso ou conjuntivo e adiposo.
Classificação dos tecidos
• Glandular ou Mama Fibroglandular: Geralmente, a mama mais jovem é bastante densa, por conter uma quantidade relativamente pequena de tecido gorduroso. A faixa etária é de 15 a 30 anos de idade.
• Fibroso ou Mama Fibrogordurosa: À medida que a mulher envelhece, sofre maiores alterações nos tecidos mamários. Radiograficamente, essa mama é de densidade média e exige menos exposição que a mama do tipo fibroangular. Cinquenta por cento é gordura e