Mamografia
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
A mamografia periódica é a chave para a sobrevida de pacientes com câncer de mama, tendo em vista que as lesões mamárias podem ser detectadas antes de se tornarem sintomáticas ou se metastatizarem. As mamografias podem detectar uma lesão muito pequena, de até 2 mm, que pode se tornar palpável apenas 2 a 4 anos depois.
Até recentemente, o câncer de mama era a principal causa de óbito por câncer entre as mulheres. Nos dias atuais, o câncer pulmonar passou a ocupar o primeiro lugar. O câncer de mama é responsável por 32% de todos os novos casos de câncer detectados em mulheres e por 1 8% de todos os óbitos decorrentes de câncer. Atualmente, uma em oito mulheres norte-americanas desenvolverá câncer de mama em algum momento de sua vida. A melhor defesa das mulheres contra a doença é a prevenção através de mamografias periódicas, de modo a tornar possível sua detecção precoce.
Os homens também podem desenvolver câncer de mama, mas suas chances são de cerca de 1 % apenas em relação às chances das mulheres. Como esse tipo de câncer é mais incomum, as manifestações não são identificadas tão precocemente nos homens, e, com freqüência, o câncer de mama masculino progride para estágios avançados antes de seu diagnóstico.
Os exames de rastreamento do câncer de mama são comumente realizados nos EUA e Canadá. As recomendações atuais orientam que todas as mulheres acima de 50 anos de idade se submetam a uma mamografia anualmente. Mulheres entre 40 e 49 anos de idade devem realizar uma mamografia pelo menos a cada 2 anos. Pacientes de alto risco com história familiar de câncer de mama devem começar o controle com mamografias periódicas em uma idade rr.3is precoce.
Na década de 1990, a mamografia se tornou um dos exames radiológicos mais fundamentais e solicitados. O posicionamento preciso e cuidadoso da mama durante a mamografia é imperativo no diagnóstico do câncer de mama. A maior quantidade possível de