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“É praticamente nula a participação não lusitana no Brasil dos primeiros anos do século XIX” p. 87.
“O recrutamento dos colonos deste tipo se fez, sobretudo, nos Açôres, que sempre constituíram um viveiro demográfico a braços com excessos de população que o reduzido território das ilhas não comportava [...] ao Pará chegaram os primeiros açorianos em 1673”. P. 89.
“No sul, esta forma de colonização por açorianos é mais importante, e é ela que constituirá o fundo principal do povoamento de Santa Catarina” e do Rio Grande do Sul” p. 90.
“Aquelas relações entre colonos e índios nunca foram além de uma simples aliança de igual para igual” p. 91.
“Aqui no Brasil tratou-se desde o início de aproveitar o índio, não apenas para obtenção dele, pelo tráfico mercantil, de produtos nativos, ou simplesmente como aliados, mas sim como elementos participantes da colonização. Os colonos viam nele um trabalho aproveitável” p. 91.
“O que Portugal podia pretender, e de fato pretendeu como nação colonizadora de um território imenso para o que não lhe sobrava população suficiente, era utilizar todos os elementos disponíveis; e o índio não podia ser desprezado na consecução de tal fim” p.92.
“À escravidão sumária e exploração brutal do índio pelo colono o jesuíta opôs o segregamento, o isolamento dele”.
“Tese jesuíta da liberdade dos índios, da necessidade de educa-los e os preparar para a vida civilizada” p. 93.
“A legislação pombalina [...] regularizou definitivamente o problema indígena [...] desaparece com ela a escravização do índio” p. 95.
“O incremento do tráfico africano, que é fomentado depois das leis pombalinas, particularmente para as capitanias cuja mão-de-obra fora até então constituída quase exclusivamente de índios” p. 95.
- Índios na Amazônia. P. 96.
“Os índios, o que quer dizer a quase totalidade da população, viviam segregados dos colonos e sob a jurisdição exclusiva das missões” p. 97.
“A verdadeira língua era o tupi,