Malária
A malária ou paludismo, como também é conhecida, é uma doença infecciosa causada por um protozoário e transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.
História
A malária surgiu a milhares de anos, entre 7,000-12,000 anos. Começou com o aumento nas temperaturas na África e a elevação da umidade que criou um clima e a área favoráveis para a produção e a transmissão do parasita da malária e de seu portador, o mosquito. A forma de transmissão da malária foi descoberta em 1898 pelo pesquisador Ronald Ross.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (consumidores de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Tratamento
Não existe vacina contra a malaria, uma doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas.
O medicamento indicado para a malária vivax é bem tolerado e não provoca efeitos colaterais. O mesmo não acontece com os indicados para a malária falciparum, o que dificulta seu uso nesse caso.