Malefícios do crédito
Quanto mais crédito houver, maior a diferença entre pobres e ricos
O crédito acentua a discrepância entre classes sociais, pois quanto maior for os bens da pessoa, maior vai ser o valor disponibilizado.
Por exemplo, a pessoa quer comprar um piano, algo relativamente caro, mas não possui nenhum imóvel, automóvel, ou qualquer outra coisa de valor em seu nome. Apenas com um modesto salário, as chances do banco conceder o crédito são mínimas. O contrario acontece com o cliente que tiver muitos patrimônios. Esse sim, receberá mais regalias e um crédito com um limite muito maior. Em outras palavras, o bom cliente (aquele que tem muito dinheiro e consome muito) beneficia de juros mais baixos do que um cliente que vive apenas com o salário mínimo. A situação é basicamente essa: quem já tem muito, terá muito crédito a baixo custo, podendo com isso realizar mais negócios e mais lucros, logo, aumentará o seu patrimônio. O contrário acontece com quem tem pouco, essa pessoa terá crédito mais caro, ou nenhum, ao mesmo tempo que a inflação e o aumento de tributos diminuí o seu salário.
- Quanto mais crédito, menos dinâmica econômica
Se o sistema de crédito não é bem controlado, a economia pode sofrer muito a longo prazo. Isso se explica, pois se o sistema bancário tiver graves problemas de planejamento, deixa de haver o consumo, então a produção se quebra e o que teremos é um grave ciclo vicioso fazendo com que a sociedade caia em uma grande crise monetária. O crédito trouxe uma grande riqueza ao bancos e a certos tipos de industrias, porém a sociedade empobreceu, já que com os juros, o preço dos produtos pode se tornar até 10 vezes maior do que o valor inicial. O resultado disso é que passou a haver menos excedentes monetários aplicáveis em consumo. Esses motivos mostram porque os bancos são tão criteriosos na hora de escolher os setores pra onde o crédito é dirigido.
Efeito Subjetivo (REVER)