Malária é uma doença endêmica, onde no Brasil a Amazônia é a região em que há mais incidência da doença. A malária é transmitida pelo inseto vetor (mosquito), apenas as fêmeas infectadas pelo parasita podem infectar os hospedeiros invertebrados, quatro espécies do plasmodium podem causar a doença no homem P facilparum, P malarie, P ovale e P vivax. No Brasil há somente o P. falciparum, P malarie e P vivax, apesar do ciclo biológico dos parasitos serem semelhantes, o Plasmodium falciparum destaca-se dentre os outros por se multiplicar mais rapidamente e sem limitações para infectar os glóbulos vermelhos, resultando em uma alta parasitemia. Por se tratar de uma doença intracelular, as células do sangue e do fígado são afetadas, pois o parasita precisa dos hepatócitos e as hemácias para desenvolver e multiplicar respectivamente, para migrarem a outras células, rompem as que já estão infectadas destruindo-as, um eficiente caminho metabólico permite a degradação da hemoglobina em aminoácidos, que serão utilizados como fonte de nutrientes pelo parasita. Por se tratar de células importantes o rompimento dessas, afeta sua forma estrutural tornando mais adesivos entre si as paredes dos vasos sanguíneos, causando pequenos coágulos que podem gerar problemas cardíacos como tromboses, anemia e embolias. Modificações nas células implicam tanto na sua estrutura quanto ao seu funcionamento na circulação do organismo, assim podendo ocasionar efeitos genéticos nas populações afetadas e complicações fatais. Anemia falciforme é uma alteração genética que altera a estrutura dos glóbulos vermelhos que perdem a forma arredonda e elástica, adquirem o formato de uma foice e endurecem, dificultando a circulação do sangue nos vasos sanguíneos e a oxigenação dos tecidos. A circulação sanguínea irregular nos vasos pode ocasionar a malária cerebral, que Além dos sintomas correntes, aparece também ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência, excitação,