MALARIA
O termo epidemia não se refere apenas a doenças infecto-contagiosas, mas a qualquer doença que apresente muitos casos em uma população. É denominada epidemia toda doença que afeta uma grande quantidade de pessoas dentro de uma população ou região, e se estas proporções tornam-se muito grandes, é caracterizada uma pandemia.
A Malária tem registros na humanidade há mais de quatro mil anos. A doença é transmitida por um mosquito, que se prolifera em águas paradas, que ao picar a pele do ser humano deposita um protozoário na corrente sanguínea que se aloja nos glóbulos vermelhos e os destrói. Alguns dos principais sintomas da malária são: febre, calafrios, sudorese, dores de cabeça e musculares. A Malária continua representando um sério fator epidêmico, principalmente na África subsaariana.
As doenças epidêmicas muitas vezes são também endêmicas. As atuais condições sanitárias de muitas partes do mundo evitam os surtos epidêmicos, e a avançada tecnologia permite controlar rápida e satisfatoriamente quando ocorre algum surto. No entanto, há muitas localidades que ainda sofrem com fatores já erradicados em outras partes do mundo. O recomendável sempre é a prevenção.
2-) No Brasil, 97% dos casos ocorrem na região amazônica e pouco menos de 2,9% nas regiões próximas, sendo mais de 80% nas regiões rurais. Em Moçambique, a malária é a principal causa de morte infantil. No entanto, entre 2006 e 2012 o número de casos de malária tem vindo a diminuir significativamente. Em 2006 registraram-se 6,5 milhões de casos, os quais provocaram 5053 mortes, enquanto que em 2012 se registraram apenas 3,1 milhões de casos e 1653 mortes. Em Angola, o número de casos também tem vindo a diminuir. Entre 2006 e 2010, registraram-se em média quatro milhões de casos por ano, enquanto que em 2011 se registrou pela primeira vez um número inferior a três milhões.