Mal de alzheimer
Doença caracterizada pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, em 1907.
É uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível, que acarreta perda da memória, demência, abstração do raciocínio, do senso crítico e da linguagem.
Em geral, a doença de Alzheimer acontece por volta dos 60 anos, de forma esporádica e de acometimento precoce, com incidência ao redor dos 40 anos.
Atinge cerca de 17 a 25 milhões de pessoas no mundo.
O fator genético é considerado como principal causa do Alzheimer.
Em geral, afetados são filhos de afetados. A doença aparece em todas as gerações, e homens e mulheres são igualmente afetados.
Estudos revelam que até o momento, há pelo menos 5 ou 6 genes envolvidos no aparecimento desta doença.
É o tipo mais comum de demência, com cerca de 60% dos pacientes afetados.
Não se conhece a cura desta doença.
Impacto do Alzheimer na Família
Há uma sobrecarga sobre os familiares, principalmente os mais próximos, pois estes serão os cuidadores, tendo maior contato físico e emocional.
O portador da doença requer cuidados especiais, pois perdem a capacidade de executar varias tarefas consideradas simples, como banhar-se, escovar os dentes, alimentar-se sozinho, etc. tornando-se totalmente dependente do cuidador.
Além da angústia, diversos sentimentos são gerados por essa convivência, que emergem de forma rápida e mutável, pois ao tempo em que o cuidador se vê imbuído de raiva, pela teimosia do doente, surge-lhe a pena por ter um familiar acometido por uma doença progressiva. Esta situação dificulta a elucidação dos mesmos, os quais fluem naturalmente no cotidiano, pois as mudanças trazidas pela doença são significativas e impactantes (Freitas et al, 2008).
A convivência com o portador de Alzheimer, na sua maioria, vem carregada de situações estressantes, desgastantes e muitas vezes adoecedoras para o cuidador.
Referências:
SMITH, Marília de Arruda Cardoso. Doença de Alzheimer. Rev. Bras.