mais que um bufe
Num primeiro olhar, nada de especial parece ter no negócio criado pela paulista Daniela
Kishimoto, de 31 anos: um bufê especializado em grandes eventos. Mas não precisa de lupa pra ver que a Zest Cozinha Criativa, que abriu as portas em 2001, se destaca ao trabalhar com cardápio personalizado, mesmo se a ocasião contar com 5000 pessoas em um mesmo local. Daniela era uma simples funcionária com responsabilidades especificas: organizar eventos dentro e fora do pais. Sua experiência na área, no entanto, foi fundamental para poder notar uma lacuna no mercado brasileiro.
“As empresas tinham menus fixos e nada podia ser modificado ou personalizado”, diz.
Após alugar uma casa na região do Butatã/SP e reforma-la transformando-a em uma cozinha industrial, comprou equipamentos e deixou parte da grana que havia pegado emprestado com seu pai para capital de giro. Tendo seu marido, Juliano Cordeiro, como sócio e chef de cozinha, esse dinheiro foi recuperado no primeiro ano de vida do empreendimento. De 2002 para cá, o bufê só cresceu (40% ao ano). Para 2010, a empreendedora esta otimista. Já superado o leve susto com a crise financeira, ela projeta que a receita chegue a 4 milhões de reais, 20% superior ao que programa para este ano.
Na visão do especialista em desenvolvimento de negócios familiares, Luiz Carlos Bernhoeft, o sucesso de Daniela e deve a dois fatores:
Já conhecia a operação que iria desenvolver.
Ela construiu uma excelente rede de contatos profissionais , o que facilitou suas negociações .
Para um prestador de serviços a qualidade do relacionamento com os clientes e fornecedores é vital e tem que ser impecável.
Luiz Carlos avalia que o valor inicial investido foi modesto e bem aplicado, diante da esfera que teve de montar para dar o ponta pé inicial. Ela esta certa, é melhor começar pequeno e ir crescendo aos pouco, d e maneira mais sólida e segura. Na opinião dele a empresaria ter feito seu business plan dentro da universidade