Mais que treinar, aprender

MAIS QUE TREINAR: APRENDER
Artigo publicado na Revista T&D e no Site www.cra-rj.org.br

*Cláudio de Oliveira Cabral Mudanças sempre ocorreram, a grande diferença atualmente é a velocidade alucinante com que estas estão acontecendo, parte-se daí muitas teorias que enfatizam a necessidade premente de um treinamento constante. Mas será que somente o treinamento é suficiente para sobrevivermos nas organizações atuais? Talvez fosse interessante alguns questionamentos do porquê e para quem vamos direcionar nossos esforços de treinar. Tenho visto algumas empresas tão preocupadas com a carga horária de seus treinamentos e com outros dados quantitativos que na maioria das vezes se perdem em seus principais objetivos estratégicos, estão focadas só em treinar de seus funcionários em suas funções específicas de forma mecânica, não existindo um real compromisso com o desenvolvimento dos mesmos. Estas posturas dificultam e por vezes impedem o desenvolvimento da organização como um todo, aliás, vale a pena lembrar que uma organização é composta por pessoas, pessoas que sentem, pensam e que tem aspirações pessoais que nem sempre estão alinhadas e em consonância com as organizacionais. As pessoas são curiosas por natureza e há muito tempo sentem-se facilmente motivadas a interagir e a aprender umas com as outras em famílias, clãs e comunidades. Existe uma vontade inata do ser humano em se relacionar e fazer a interação do que sabem, então por que não utilizar este benefício em favor das organizações? Devemos urgentemente atentar nas empresas para a necessidade de transmitir para todos: a Missão, Visão e Objetivos organizacionais. Estimulando que saibam do real valor de seu trabalho para toda empresa de forma individualizada, e, além disso, mostrar a imperiosa importância em aprender e desenvolver novas habilidades. É exatamente este o ponto central para a sobrevivência das pessoas na empresa e desta no mercado, pois se não estiverem capacitadas a aprender novas habilidades e