maias
Lugar mágico para onde a família se desloca para recuperar as forças perdidas, para esquecer a dor e encarar o futuro. Apos 10 ano de exilio voluntário em Paris, Carlos vem a Portugal, st Olávia e o 1 local de peregrinação
Educação
É abordada de forma a evidenciar duas mentalidades diferentes: uma, a portuguesa, arreigada a uma visão católica, decadente e tradicionalista, avessa a inovações e a “modernices”. O ensino das crianças deveria ter o “latinzinho” por base, devia valorizar a memora, descuidar o corpo e as capacidades de reflexão e de crítica. A outra, a britânica, defende uma educação moderna, aberta ao futuro, apologista da cultura física, da defesa da ética e do respeito pelos outros e pela diferença. Pedro da Maia e Eusebiozinho são os paradigmas da educação portuguesa, enquanto Carlos tipifica o modelo britânico. De crianças fortes e frágeis a adultos fracassados, assim será o percurso de Pedro (obcecado pela paixão da mãe e depois de Maria de Monforte, optando pelo suicídio face a uma situação de carência efectiva) e de Eusebiozinho. Com efeito, embora Carlos n realize nenhum dos seus projectos iniciais (carreira de medico e casar com maria), consegue sobreviver (sem duvida devido à educação que recebeu), de uma forma digna, à descoberta do seu parentesco com Maria e à morte do avô.
Sarau
Aparece num momento do romance em que Carlos e Maria Eduarda vivem já um amor sem sobressaltos, fazendo planos para o futuro e esperando por um momento mais propício para que Carlos comunique a Afonso os seus planos, casar com maria. Carlos e Ega vão ao teatro apenas para cumprir uma obrigação social, mas é precisamente no final do mesmo, quando Ega é interpelado com Guimarães (tio de Dâmaso) que lhe entrega um cofre de maria de Monforte que contem revelações relativas ao parentesco entre Carlos e Maria
Estátua de camões – tristeza espelha a grandeza perdida
Avenida- cujas obras de renovação se processam morosamente, espelhando o esforço