Maias
Começa no Outono de 1875 quando Afonso da Maia se instala no Ramalhete. Carlos é o único neto de Afonso e a única família que lhe restava.
Afonso fora um jovem apoiante do Liberalismo, enquanto o seu pai, era absolutista.
Afonso por tal razão foi expulso de casa e foi para Inglaterra e voltou devido à morte do seu pai.
Conheceu D.Maria Eduarda Runa sendo uma mulher conservadora e com ideias opostos ao marido, e quem teve um filho, Pedro da Maia, e partiu de volta para Inglaterra.
D.Maria Eduarda não se habitou à falta do sol de Lisboa nem ao Protestantismo.
Ordenou um bispo português para educar o seu filho Pedro. Cresceu frágil, medroso e mimado pela mãe.
A doença de D.Maria Eduarda agravou e voltaram para Lisboa, onde esta acabou por morrer.
Pedro apaixonou-se por Maria Monforte, e casaram-se às escondidas e partiram para Itália deixando Afonso sozinho.
Capitulo 2:
Maria Monforte e Pedro mudaram-se para Paris, onde esta engravidou. Nessa altura resolveram voltar para Lisboa, querendo avisar Afonso anunciado a sua partida e o nascimento do primeiro seu primeiro neto com esperança que ele lhes perdoasse.
Quando chegaram a Lisboa, souberam que Afonso partira para Santa Olávia.
Nasce o primeiro filho (Maria Eduarda) de Pedro e este não avisa o seu pai. Pedro magoado com o seu pai, fixa-se com Maria em Arroios onde se entregaram a uma vida social bastante ativa promovendo festas, onde Alencar se tornara intimo na casa.
Quando o segundo filho (Carlos Eduardo) nasce põe a hipótese de resolver as coisas com o seu pai em Santa Olávia.
Esta hipótese foi adiada porque Pedro feriu acidentalmente Tancredo que frequentava os serões na casa de Arroios, que tinha sido condenado à morte e andava fugido, ficando assim durante muito tempo em casa de Maria e Pedro.
Tancredo e Maria Monforte apaixonaram-se e ambos fugiram com a filha de Pedro, Maria Eduarda.
Afonso acolheu Pedro e o seu neto Carlos, na casa do Benfica, onde se tinha mudado