Magna Carta
A Carta Magna foi criada para os ingleses após o Rei João ter violado inúmeras leis antigas e costumes pelos quais a Inglaterra tinha sido governada, sendo assim, devido às pressões dos barões e de seus súditos, ele se viu forçado a assinar a Carta Magna, documento que enumerava vários direitos e obrigações do rei e de seus súditos e estabeleceu os princípios de processos devidos e igualdade perante a lei.
Contudo, a Carta Magna, ou a “Grande Carta”, devido a sua influência inicial mais significativa no amplo processo histórico que conduziu mais tarde no advento da criação do que foi considerado como direitos humanos, tornou-se um documento Universal.
A Magna Carta (significa "Grande Carta" em latim), cujo nome completo é Magna Charta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou Concórdia entre o rei João e os Barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), é um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do Rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto. Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Considera-se a Magna Carta o primeiro capítulo de um longo processo histórico que levaria ao surgimento do constitucionalismo.
A Magna Carta e eventos subsequentes
Em 10 de junho de 1215, os barões, revoltados com os fracassos do rei, tomaram Londres e forçaram João a aceitar um documento conhecido como os "Artigos dos Barões", ao qual o grande selo real foi aposto em Runnymede, em 15 de junho do mesmo ano. Em troca, os barões renovaram os seus