Magia
Ao jantar estava a falar com a minha mãe e surgiu o tema “Magia”. Depois de um grande debate decidi ir procurar à internet o porquê do nosso poderoso cérebro não conseguir perceber como acontece a “magia”.
Todos gostamos de magia, da arte do ilusionismo, até de um simples truque de cartas. Essas magias utilizam princípios neurocientíficos para enganar o nosso cérebro de maneira que normalmente não podemos controlar conscientemente. Então, o que exatamente está errado com o nosso cérebro? Nada – ele tem apenas algumas lacunas que podem ser aproveitadas por essa arte. "Neurónios são muito caros, requerem grande quantidade de energia para funcionar", diz uma neurocirurgiã alemã, isto é, o nosso cérebro gasta imensa energia para responder aos estímulos do meio. Uma forma encontrada pela evolução da espécie para reduzir esse gasto, foi fazer com que grande parte do que consideramos "o mundo real" seja uma mistura de impressões verdadeiras, vindas dos sentidos, com outras que são recriadas pelo cérebro. Assim existem 10 truques para que a magia aconteça. O foco (Multitarefa é um mito. O cérebro humano simplesmente não foi projetado para se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo, e os mágicos aproveitam-se ao máximo disso. A nossa atenção é puxada para uma coisa em particular, conforme diz a teoria do “mover-holofotes”. Resumindo, a teoria alega que a nossa atenção é como um holofote, destaca uma coisa/zona, deixando o que a rodeia no escuro. Quando um objeto ou ação está dentro do foco, as partes do cérebro envolvidas no processamento funcionam de forma mais eficiente, enquanto o que está em torno não é relevante e não é alvo da nossa atenção. Isso permite que os mágicos tirem algo das mangas sem notarmos).
As memórias compostas ou o “efeito desinformação” ocorre quando nos é dada informação sobre um facto e as nossas memórias se alteram. Por exemplo, um mágico pede para escolhermos uma carta do monte do lado esquerdo e devolvê-la sem lhe dizer qual é. Antes de