Madrigais

1992 palavras 8 páginas
Madrigal

O período renascentista é caracterizado pela mudança de pensamento do homem perante o mundo. Sabe-se que esta mudança irá também influenciar a arte.
Os artistas do renascimento já não vivem apenas dominados pelos valores da Igreja, mas agora encontram valores neles próprios e na natureza. Por sua vez, a Igreja também se tornou menos rígida, permitindo uma troca maior entre a música sacra e a música profana.
É nesta altura também que os donos das cortes e homens ricos concedem oportunidades de trabalho aos compositores e aos músicos, promovendo festas, audições e acontecimentos culturais. Neste período, as obras musicais que se desenvolvem são essencialmente vocais, ou melhor, a música vocal polifónica é a composição mais comum. As formas vocais mais importantes deste período são: os madrigais, a missa, e o motete.

Os Madrigais

A origem da palavra Madrigal, que aparece de diversas formas em fontes antigas é bastante discutida. Duas hipóteses são prováveis: Uma derivação de Materialis, que significava um poema sem regras ou formas específicas, ou Matrix, canção eclesiástica.
O conceito de Madrigal é mencionado pela primeira vez por Francisco da Barberino (1313), que se aproximava da idéia de Materialis. Em um tratado veneziano da segunda ou terceira década do século XIV, o Madrigal é descrito como um peça constituída de uma parte de tenor mais calma e vozes superiores mais agitadas, o que levou N. Pirrotta a sugerir em Per l ́origine e la storia della Caccia e del Madrigale trecentesco, que a estrutura do Madrigal seria derivada do Matrix. A primeira descrição detalhada da forma Madrigal é encontrada em Delle rime volgari de Antonio Da Tempo, dividindo-o em dois tipos: o com ou sem ritornello. Da Tempo também faz referência à polifonia no Madrigal. Todos os exemplos remanescentes são para duas ou três vozes.
Os mais antigos Madrigais vêm do nordeste da Itália e provavelmente originaram- se em 1320. Os textos são

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